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Eventos e notícias

2016-2017

​Nova publicação do NEGEM/CESEM, em colaboração com Faces de Eva/CICSNOVA

A nova publicação do NEGEM/CESEM em colaboração com Faces de Eva/CICS.NOVA reúne artigos e sínteses sobre Género e Música, num volume interdisciplinar, em articulação com abordagens sobre género e Política, Psicanálise, Moda, Estudos Pós-Coloniais, Pacifismo e I Guerra Mundial. 

Coordenação de:
Isabel Henriques de Jesus, Paula Gomes Ribeiro, Rita Mira e Zília Osório de Castro

Autores  e autoras:
Zília Osório de Castro 
Isabel Henriques de Jesus
Paula Gomes Ribeiro
Natividade Monteiro
Anne Cova
João Esteves
Paulo Guinote
Manuel Lisboa
Ana Lúcia Teixeira
María de La Paz Ballesteros
Manuela Morilleau de Oliveira
Mariana Calado
Minerva Martins
David Figueirõa
Patrícia Atalaya
António Fernando Cascais
Ana Rosa Mota
Sónia Frias
Cláudia Maia
Eva-Maria von Kemnitz
Izaskun Álvarez Cuartero
Maria Manuela Tavares Ribeiro
Lúcia Serralheiro
Maria Lúcia de Brito Moura
Fátima Mariano
Cristina L. Duarte
Irene Vaquinhas

e Apresentação de Luís Baptista, Manuel Pedro Ferreira e Zília Osório de Castro
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Lançamento do livro Falar de Mulheres: 10 anos depois

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31 de Março -   18h |  Museu Nacional da Música
Lançamento de Livro  Falar de Mulheres: 10 anos depois
O Museu Nacional da Música, o Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais/Faces de Eva: Estudos sobre a Mulher (FCSH/NOVA), o Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical/Núcleo de Estudos em Género e Música (FCSH/NOVA) e as Edições Húmus têm o prazer de convidar V.ª Exª para a apresentação do livro Falar de Mulheres. Dez anos depois.
Intervenções de Mário Vieira de Carvalho (Musicólogo, Investigador  do CESEM) e Teresa Fragoso (Presidente da CIG)
Visita Guiada e  Momento Musical com Sara Afonso (soprano) e José Brandão (piano) - Canções do ciclo Eve-Song de Jake Heggie (2000)

Variações sobre António: um colóquio em torno de António Variações

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7-8 de Dezembro, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra  (FLUC)

Com apenas dois LP’s, editados em 1983 (Anjo da Guarda) e 1984 (Dar & Receber), António Variações – nascido em 1944, com o nome de António Joaquim Rodrigues Ribeiro, e falecido em 1984 –, tornou-se um caso de estudo na música popular portuguesa, quer pelo cunho fulgurante do seu impacto, quer pelo rasto duradouro que deixou, manifesto em várias homenagens coletivas em disco, ou ao vivo, num «disco póstumo» (Humanos, 2004) elaborado por um conjunto de músicos portugueses a partir de maquetes de canções suas gravadas em cassetes, ou na importante biografia publicada por Manuela Gonzaga em 2006 (António Variações. Entre Braga e Nova Iorque, Âncora Editora).

A música, as letras das canções, a imagem, os vídeo-clips, tudo isso tem contribuído para que a presença de António Variações na cultura portuguesa não se tenha desvanecido, continuando, pelo contrário, a alimentar a imaginação do público. Tão importante como tudo isso, porém, é o paradigma que Variações representa na cena portuguesa dos anos 80, bem sintetizado pela frase, que terá dito ao produtor do seu primeiro disco, para enunciar o lugar estético em que via a sua música: «Uma coisa entre Braga e Nova Iorque». A frase não sugere um ponto de equilíbrio que seria, aliás, impossível de garantir; pelo contrário, parece enunciar uma pulsão de desequilíbrio ou de fabricação, não garantida por uma estabilidade identitária prévia – seja ela a da «cultura tradicional» ou a do «cosmopolitismo» –, para qualquer projeto de criação de uma versão moderna do popular, neste caso em Portugal. Nesse sentido, o percurso biográfico de Variações (que interioriza o típico percurso de um homem português da segunda metade do século XX, da aldeia à capital, à Guerra Colonial e à emigração) parece pressupor uma demanda, desde as origens minhotas a Lisboa e, depois, a Londres, Amesterdão, Nova Iorque, etc., mas uma demanda de algo que se produz, fabrica e falsifica pelo caminho, sem ceder a qualquer ilusão de um «encontro pleno com a alma» da cultura portuguesa ou do sujeito com as suas «raízes» e com a sua «verdade profunda», também ela objeto de uma encenação queer no limite do kitsch ou do camp, dando assim a ver, em modo espetacular, a identidade como recodificação. E isso é também reconhecível nas extraordinárias letras que Variações escreve para as suas canções, que oscilam entre uma versão fulgurante da poesia popular e a reinvenção literária que o leva a musicar, por exemplo, Fernando Pessoa.

Falar de António Variações é, pois, falar sempre de muito mais do que apenas das suas canções, já que não custa ler na sua obra e na forma como performatiza a sua identidade (pessoal e coletiva) algo que nos ajuda a ler Portugal na segunda metade do século XX, da música e da poesia à cultura, à sociedade e ao estado do «corpo político».
O colóquio Variações sobre António propõe-se, pois, estudar quer a obra do compositor e cantor, quer aquilo que nela é sintoma de fenómenos mais vastos – um deles, e dos mais importantes, a forma como a cultura portuguesa posterior à Revolução de 1974 tenta sintonizar-se / dessintonizar-se com o mundo exterior e, em particular, com a cultura e civilização saída dos anos 60, sobretudo aquela latamente designável como pop. O colóquio é uma proposta do Programa de Doutoramento em Materialidades da Literatura e da área de Estudos Artísticos, ambos da FLUC. O colóquio conta, neste momento, com o apoio do  Centro de Literatura Portuguesa, do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX,  do Teatro Académico de Gil Vicente  (TAGV), da  Rádio Universidade de Coimbra    e do  Jazz ao Centro Clube.
São entidades parceiras do colóquio o projeto Keep It Simple, Make It Fast, coordenado por Paula Guerra, o  Núcleo de Estudos em Género e Música, coordenado por Paula Gomes-Ribeiro, e o Projeto  Mural Sonoro, coordenado por Soraia Simões. Estas entidades estão representadas na Comissão Científica do colóquio.


O colóquio, que terá lugar na primeira semana de Dezembro de 2017, nos dias 7 e 8, poderá durar três dias, em função do número de comunicações, sendo as inscrições pagas. O colóquio é pensado sobretudo para as seguintes áreas disciplinares: musicologia, estudos artísticos, estudos literários, estudos intermédia, estudos culturais, ciências sociais, média e comunicação, história contemporânea.
Convidamos investigadores a apresentarem comunicações que explorem o seguinte temário:
  1. A música de Variações, entre o rock português, o pop, o fado e o folclore
  2. As letras de Variações: da poesia popular (ou fake) às letras pop
  3. Texto & Som, Imagem & Corpo: performance e intermedialidade em Variações
  4. Identidade, resistência e excesso: o queer, o glam e o camp
  5. Discos: produção; indústria discográfica
  6. Produção e gestão do impacto mediático de Variações
  7. Cultura e sociedade no Portugal de Variações
  8. Legado e reinvenção de Variações
As propostas de comunicação devem ser apresentadas até ao próximo dia 16 de junho de 2017, através da plataforma EasyChair (https://easychair.org/conferences/?conf=cv2017). Podem ainda ser propostos painéis de três comunicações. As propostas de comunicação deverão ter entre 500 e 1000 palavras (incluindo referências).
O resultado da avaliação das propostas será comunicado até 16 de julho de 2017. São aceites propostas em português, inglês, espanhol, francês e italiano.
O colóquio terá uma programação complementar, na área dos concertos e performances. No primeiro caso, a organização desafiará músicos e bandas da zona de Coimbra para reinventarem a música de Variações, num concerto a ter lugar no TAGV.
No que toca à performance, está disponível uma  Call for Performances    subordinada ao título «Variações performáticas sobre António», vindo as performances selecionadas a ter lugar na Sala do Carvão, do Edifício das Caldeiras da Universidade de Coimbra, e no Salão Brazil.
Eventos anteriores
Workshop Internacional:
História do Género. Género na História: Da Modernidade à Contemporaneidade. Construções Interdisciplinares


Universidade de Évora
Colégio do Espírito Santo
3 e 4 de Março de 2016


Organização: IHC-CEHFCi_UE
Coordenação Científica: Ana Cristina Martins – Pos-Doc FCT, IHC-CEHFCi-UE


Programa:
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